Iniciei ontem a ministrar o curso de capacitação com o tema "Violência na Escola", no SindiGoiânia. Como é um assunto extremamente relevante na contemporaneidade, as referências bibliográficas foram abundantes e inúmeros exemplos de violência foram encontrados nos mais diversos meios de comunicação.
É percebido que após a década de 60 a questão dos limites e do papel desempenhado pelas autoridades, quer sejam pais, professores ou qualquer que se coloque neste papel, foi colocada em xeque.
"É proibido proibir" foi o slogan desse momento. Com toda certeza podemos apontar várias contribuições desse momento histórico-social, porém não devemos e nem podemos fechar os olhos para os efeitos colaterais.
A atual crise de autoridade na família e na escola podem ser consideradas como consequências desse movimento.
A família, núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal.
Nada mais justo do que as instituições promoverem discussões, como neste curso de capacitação, onde os profissionais que atuam em instituições de ensino, assistentes sociais,psicólogos desvelem suas práticas e possam refletir sobre formas de diagnóstico e intervenções efetivas acerca da violência, pois além de serem profissionais desempenham também o papel de pais.
Nada mais justo do que as instituições promoverem discussões, como neste curso de capacitação, onde os profissionais que atuam em instituições de ensino, assistentes sociais,psicólogos desvelem suas práticas e possam refletir sobre formas de diagnóstico e intervenções efetivas acerca da violência, pois além de serem profissionais desempenham também o papel de pais.