domingo, 20 de outubro de 2013

Volta a ativa


Oi, estou de volta!
Reinício! 
Assim como a primavera deve vencer a morte, o sono, e aparecer, fazer brotar, assim será nosso reinício.
De volta a florescer as reflexões, lançando um olhar sobre o dia a dia e as vicissitudes da vida.

Psicopatologia

PSICOPATOLOGIA
Psicopatologia é uma disciplina inter-científica fundamental no estudo dos estados psíquicos patológicos. É considerada, a nível teórico e clínico o coração da psiquiatria. É um campo de saber, um conjunto de discursos com variados objetos, métodos, questões. Por um lado encontram-se em suas bases as disciplinas biológicas, as neurociências, por outro, se faz ainda com inúmeros saberes oriundos da psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, linguistica e história. É campo de atuação principalmente de psiquiatras e de psicólogos clínicos.
A psicopatologia enquanto estudo das anormalidades da vida mental é às vezes referida como psicopatologia geral, psicologia anormal, psicologia da anormalidade e psicologia do patológico. É uma visão das patologias mentais fundamentada na fenomenologia (no sentido de psicologia das manifestações da consciência), em oposição a uma abordagem estritamente médica de tais patologias, buscando não reduzir o sujeito a conceitos patológicos, enquadrando-o em padrões baseados em pressupostos e preconceitos.
Karl Jaspers, o responsável por tornar a psicopatologia uma ciência autônoma e independente da psiquiatria, afirmava que o objetivo desta é "sentir, apreender e refletir sobre o que realmente acontece na alma do homem". No entanto, a psicopatologia é a própria razão de existir da psiquiatria, sua disciplina fundamental, básica, nuclear.
Para Jaspers, a psicopatologia tem por objetivo estudar descritivamente os fenômenos psíquicos anormais, exatamente como se apresentam à experiência imediata, buscando aquilo que constitui a experiência vivida pelo enfermo.

A psicopatologia se estabelece através da observação e sistematização de fenômenos do psiquismo humano e presta a sua indispensável colaboração aos profissionais que trabalham com saúde mental, em especial os psiquiatras, os psicólogos, os médicos de família e os neurologistas clínicos.